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POR QUE COMEMOS MESMO SEM FOME?

  • Foto do escritor: Ana Paulla Faria
    Ana Paulla Faria
  • 30 de jun.
  • 2 min de leitura

Sabe aquele momento em que você abre a geladeira sem nem saber por quê, só pra "beliscar" alguma coisa? Ou quando o estresse bate e o doce parece ser o único alívio?

Isso é mais comum do que parece — e não tem nada a ver com falta de disciplina.


A nutrição comportamental explica que comemos também por razões emocionais, e não só por fome física. Emoções como ansiedade, cansaço, solidão e até tédio nos levam a buscar conforto na comida, especialmente em alimentos ultrassaborosos como doces e salgadinhos. Segundo o pesquisador Brian Wansink, mais de 70% das nossas escolhas alimentares são feitas no piloto automático, sem consciência real do que estamos sentindo ou precisando.


Por isso, entender os sinais da alimentação emocional é um passo importante para quem quer ter uma relação mais leve com a comida. Fique atenta se você:

  • Sente vontade urgente de comer “algo específico” (normalmente chocolate, pão ou frituras);

  • Come mesmo sem fome, apenas porque está ansiosa ou entediada;

  • Sente culpa depois de comer;

  • Usa a comida como válvula de escape após situações difíceis.


Começar a mudar é totalmente possível — e o primeiro passo é observar. Tente identificar quais emoções, horários ou situações costumam acionar esse comportamento. Um diário alimentar (não de calorias, mas de sentimentos e contextos) pode ajudar muito. Além disso, você pode experimentar pequenas pausas, exercícios de respiração ou tomar um copo de água antes de decidir comer.


Aos poucos, você vai se reconectando com sua fome real e desenvolvendo uma alimentação mais consciente, gentil e respeitosa com o seu corpo. Esse é um caminho de reconexão, não de perfeição — e a boa notícia é que você não precisa trilhar ele sozinha.

 
 
 

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